Motivação em cadeia: como motivar de cima para baixo?

Para que as organizações cresçam, é necessário que seus colabores estejam motivados e comprometidos com os objetivos da empresa. E motivação contagia!

Quem não conhece a máxima de que a melhor forma de educar alguém é pelo exemplo? A dica vale para filhos, irmãos mais novos e outros familiares, mas também pode ser utilizada no mundo corporativo, quando se trata de líderes e liderados.

Para que as organizações cresçam, é necessário que seus colabores estejam motivados e comprometidos com os objetivos da empresa. E motivação contagia, passando, principalmente, de cima para baixo. Um líder engajado e que acredita na empresa é capaz de montar e manter uma boa equipe. É como no futebol: o capitão do time, quando empenhado em dar o seu melhor, faz com que os demais jogadores se esforcem ainda mais na busca de um bom resultado.

E o que fazer quando um líder, aquele que é responsável pela equipe e que responde pelos bons e maus resultados do grupo, não está motivado? Um erro comum entre os executivos é pensar na motivação da base e esquecer daqueles que estão no topo da pirâmide. A pressão por resultado – e ainda a obrigação de manter uma boa equipe e atingir os objetivos organizacionais – faz com que o estresse da liderança aumente, fazendo crescer os afastamentos, ausências e, consequentemente, levando à desmotivação do restante do grupo.

Um líder motivado – e motivador – é fundamental na organização. Seu papel é de extrema importância e sua função é estratégica.

 

Como motivar a liderança

Liderança é uma capacidade que nasce com a pessoa, ou que é desenvolvida por ela, dependendo da sua necessidade. Porém, não espere que os líderes sejam super-heróis, acima de qualquer problema e ainda responsáveis pelo trabalho de toda uma equipe. Eles são pessoas, liderados por pessoas e que gerem pessoas. Ao notar algum sinal de desmotivação, como inflexibilidade, reclamações constantes, dificuldades organizacionais e descontentamento profundo, antecipe-se e tome uma providência para resgatar esse talento e evitar o contágio do restante da equipe.

Atenção a algumas medidas que podem ser tomadas neste sentido:

Procure entender os motivos do descontentamento e esteja disposto a ouvir;

Incentive treinamentos e cursos, mesmo que não diretamente ligados à atividade;

Chame-o para reuniões externas e envolva-o em outras atividades como uma forma de ampliar seus horizontes;

Premie e bonifique;

Trace objetivos claros;

Avalie outras oportunidades na companhia.

 

Artigo originalmente publicado no site da Exame.com em 31/03/2017, escrito por Fernando Montovani 

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Conheça a trajetória profissional de Cláudia Villela.

Habilitada em Pedagogia, Cláudia é Pós Graduada em Neurociência e Psicanálise aplicadas a Educação, especialista em Empreendedorismo e Gestão Social, Jogos de Empresa e Metodologia CEFE – Crescimento Econômico baseado na Formação de Empreendedores – GTZ – Alemanha.

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